Cães e gatos ficam agitados com música alta, barulho, grandes aglomerações!
Evite levá-los a blocos e festas populares!
As brincadeiras com sprays de espuma podem fazer mal não só às pessoas, como também aos pets, que acabam muitas vezes recebendo jatos na região da face, atingindo boca e olhos. Mas em outras regiões do corpo também oferecem risco, pois os animais se lambem e podem ingerir produtos potencialmente tóxicos!
É bom evitar levar os animais às brincadeiras de rua, especialmente nos horários mais quentes, pois nessa época do ano as temperaturas são bastantes altas, e o asfalto pode queimar os coxins (almofadinhas das patinhas)!
Vale lembrar: se está quente para que você não consiga andar descalço, estará para seu cão também! E além disso, há o risco dele pisar em pedaços de vidro, bastante comuns nesta época!!!
E o calor??? Sim! Seu animal sente muito calor! E tem dificuldade em se refrescar!
Por que então submetê-lo a todos esses estresses e riscos?
Deixe seus pets em casa, curtindo o carnaval, no máximo pela televisão!
FOGOS DE ARTIFÍCIO x SEU PET
Festas de fim de ano, comemorações, estouro de champagne,
fogos... Opa!!! Para nós isso tudo parece muito bom... Mas para nossos pets,
toda essa bagunça, esse barulho... Isso tudo incomoda! E muito!!!
E são os rojões e os fogos de artifício os maiores vilões
dos nossos cães e gatos nessa época tão festiva!
Nós estamos mais acostumados com esses sons altos, e
nossos ouvidos não sofrem tanto, porém, os animais, por possuírem uma audição bem
mais sensível, sofrem muito mais! Com isso, tentam escapar, se esconder, acabam
estragando móveis na hora do nervosismo e muitos acabam até se machucando.
Como a grande maioria dos pets apresentam reações aos
barulhos excessivos, daremos algumas dicas que podem ser úteis:
Prepare seu pet para lidar com o ruído
Cães e gatos precisam se acostumar a sons que não sejam tão
comuns a eles, e o ideal é que isso seja feito o quanto antes seja possível.
Acostume seu pet a ouvir música, sons diferentes. Se puder começar otreinamento bem antes da temporada de fogos, melhor!
Permita que seus animais se escondam
Lugares seguros, cantos, em que o animal veja pouca luz, que
os ruídos fiquem abrandados, são os preferidos dos pets... Permita que eles se
escondam em quartos, debaixo de móveis seguros.
Apesar de geralmente nestes períodos o estresse prevaleça e
eles não se alimentem, deixe água e ração à vontade, além de uma caminha para
que se sinta protegido.
Ligue a televisão ou o ventilador
Sons de TV, ventilador ou rádio ajudam a amenizar os ruídos
provenientes da rua e com isso mascarará os barulhos externos.
Mantenha janelas e cortinas fechadas
Além de diminuir a luminosidade externa dos fogos, com as
cortinas fechadas, tenha o cuidado de manter todas as janelas fechadas, pois
além de reduzir o ruído externo que invade a casa, evita que os animais escapem
de casa ao tentar se esconder.
Mantenha a calma
Seja um aliado do seu pet! Procure ficar calmo, isole seu
pet em um ambiente seguro caso sua casa esteja cheia de pessoas estranhas. Se
possível, fique com seu pet! Procure distraí-lo e acalmá-lo! Ele se sentirá
mais tranquilo e seguro!
Evite deixar seu pet sozinho
O ideal é que seu cão ou gato não fique sozinho nestas
ocasiões! Estar ao lado do dono gera mais confiança nos animais!
Coloque algodão nas orelhas do seu pet
O algodão nas orelhas abafa um pouco os sons dos fogos e
pode ajudar para que o animal fique menos incomodado. Lembre-se de retirar os
tampões de algodão logo após o término dos fogos!
Verifique fechamento de janelas, portas e portões
É muito importante sempre conferir se portas, janelas e o
portão de sua casa estão bem fechados, principalmente quando há muitas pessoas
transitando pela sua residência! Nesta época do ano, em função de distrações e
assustados pelos fogos, muitos pets fogem de casa e se perdem!
Consulte o médico veterinário de sua confiança
Se mesmo assim, com todos esses cuidados, seu pet tem medo
exagerado de fogos, o médico veterinário pode indicar um tranquilizante para
que seu cãozinho ou gatinho mantenha a calma nesses momentos!
CÃES E GATOS TERÃO PASSAPORTE
Medida proporcionará maior agilidade e segurança
zoossanitária na liberação da entrada e saída dos animais no Brasil
A quantidade de
passageiros que viaja com animais domésticos aumenta a cada ano.
Por esse motivo, o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), criou um modelo de
passaporte para o trânsito de cães e gatos que facilitará a entrada e a saída
dos pets no Brasil. A Instrução Normativa com os requisitos e procedimentos
para concessão, emissão, validade e legalização do documento foi publicada em
22 de novembro de 2013, no Diário Oficial da União.
Uma estimativa
feita pelo MAPA aponta que, anualmente, o trânsito internacional de cães e
gatos corresponde a 0,1% do trânsito internacional de passageiros, cujos
principais destinos são os Estados Unidos (53%), países da União Européia (16%)
e do Mercosul (14%). No caso de animais que vêm de fora, 43% procedem dos EUA,
22% da UE e 15% de países do Mercosul.
Para facilitar o
transporte de seus bichinhos de estimação, o passageiro poderá solicitar o
Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos nas Unidades do Sistema de Vigilância
Agropecuária Internacional, (VIGIAGRO), localizadas em portos, aeroportos,
postos de fronteira e aduanas especiais. O documento será feito e fornecido
gratuitamente pelo Ministério da Agricultura. Para obtê-lo, além de apresentar
um atestado de saúde e a carteira de vacinação, o cão, ou o gato, deve ter
implantado em seu corpo um dispositivo de identificação eletrônica (microchip),
método que já é utilizado e exigido pelos países da União Europeia. O microchip
funciona como uma carteira de identidade, cujos dados são acessados por meio de
uma máquina de leitura digital, devendo o código, a data de aplicação e a
localização do microchip ser informados também no passaporte do pet.
Antes do embarque,
o dono do animal deverá solicitar a um médico veterinário que registre as
informações sanitárias no documento, como dados de vacinação, tratamentos,
exames laboratoriais e análises exigidas pelo país de destino. Para legalização
das informações, o passageiro deve levar o documento a uma Unidade do VIGIAGRO.
Não são todos os
países que aceitam o método de identificação. Nesse caso, poderá ser necessária
a emissão do Certificado Veterinário Internacional pelas Unidades do MAPA. O
dono do cão ou gato também pode optar pelo certificado convencional caso não
queria aderir ao passaporte, porém o processo é mais demorado. Por esse método,
utilizado atualmente, são exigidos no mínimo três documentos para autorizar o
trânsito dos pets.
O MAPA entrega o
passaporte em 30 dias, desde que o passageiro tenha fornecido toda a
documentação exigida. O documento é individual e intransferível, com validade
por toda a vida do animal. A medida entra em vigor 90 dias após a sua
publicação.
Está triste, parece desanimado,
com pouco apetite?
Você tem visto pontinhos pretos
pelas paredes?
Ei! Você pode estar diante de uma
infestação de carrapatos!
Carrapatos são pequenos
parasitas, variando desde pequenos pontinhos, chamados muitas vezes de micuim,
até atingirem tamanho de 1,1 cm, e se assemelham a um feijão.
Há diferentes espécies de
carrapatos, que causam doenças, tais como babesiose e erliquiose (nos animais),
e febre maculosa (nos seres humanos), e que podem até levar os doentes à morte, com quadros de anemia grave, diminuição
ou perda de apetite, sangramentos, especialmente de narinas, febre, prostração
e dificuldade de locomoção.
Não há vacinas disponíveis para
prevenção das doenças transmitidas pelos carrapatos, nem para humanos, nem para
os animais.
Animais com sintomas como os
acima devem ser levados ao médico veterinário, que buscará o diagnóstico e
assim indicará o tratamento medicamentoso mais adequado, assim como orientará
quanto ao controle dos parasitas tanto no animal quanto no ambiente, de forma
mais adequada.
A melhor forma de prevenir é
controlando a infestação dos animais, com o uso de carrapaticidas adequados a
cada espécie, que agem por um período de até 30 dias, e, muito importante,
realizar constante controle ambiental, visto que os parasitas ficam a maior parte
do tempo no ambiente. Os carrapaticidas de uso ambiental devem ser aplicados
nos canis, casinhas de cães, plantas, gramados, inclusive nas paredes,
telhados, pisos e ralos. O tratamento deve ser repetido a cada 15 a 21 dias de
intervalo, e indica-se fazer no mínimo 3 aplicações, com a finalidade de
quebrar o ciclo reprodutivo e de desenvolvimento do parasita de forma eficaz.
Importante alternar os princípios
ativos dos carrapaticidas de uso ambiental, com o objetivo de que os carrapatos
não criem resistência e o tratamento seja ineficaz.
Também se obtém sucesso, em canis
de alvenaria, paredes e muros, do uso de vassoura de fogo. Todos os estágios
do carrapato são destruídos pelo calor.
É muito importante saber que o
carrapato não é somente um problema do animal, mas sim do ambiente! Em todos os
estágios de vida do parasita (desde larva até adulto), o carrapato é
extremamente resistente. Assim, o combate exige um constante controle tanto no
animal, quanto no ambiente em que ele vive!